R. Alves Gouveia - Olivais
Vimos por este meio, em primeiro lugar, agradecer a todas as pessoas que têm acompanhado e apoiado este blog. De forma a irmos mais ao encontro dos vossos desejos e como o número de visitas já é considerável, todos os colaboradores d'A Rota apelam a uma maior participação da vossa parte, quer com comentários às críticas aqui feitas, quer com um aumento do número de seguidores. Não é capricho nosso, apenas pretendemos melhorar os nossos artigos e aumentar a interactividade com os nossos leitores.
Feito este apelo, passemos ao artigo.
Restaurante Palmeira, tasco com uma bela esplanada, ideal para estar tardes inteiras a beber imperial acompanhada pelo belo caracol, ou com camarão dos pobres (sinónimo de tremoço). Isto era o nosso destino inicial, mas como o dia estava solarengo, a esplanada estava cheia e tivemos que almoçar debaixo de tecto. Contudo não nos podemos queixar da sorte, pois apesar do número elevado de pessoas que o nosso mestre angariou para este almoço (10 ao todo) conseguimos arranjar uma mesa rapidamente.
O aspecto do restaurante é aquele a que já habituamos os nossos leitores, não se tratasse este de um restaurante digno de ser referenciado n'A Rota Baptista. Aconselho vivamente a provarem o pão de mistura, que é muito bom, prova disso foram as constantes reposições de pão na mesa. Enquanto aguardávamos a chegada da comida reparamos que, no frigorífico, mesmo em cima do peixe estão colocados sacos de serapilheira cheios de caracoletas. Ora, se há uns séculos atrás uma maçã caiu na cabeça do Newton devido ao que mais tarde iria chamar gravidade, então o ranho da caracoleta, também este sob efeito dessa mesma gravidade cai para cima do peixe. Houve quem ignorasse essa situação dizendo e passo a citar "acho que aquilo é berbigão!" (não quero acusar nínguem, mas foi o Minas).
Em termos de comida, as escolhas recaíram todas na carne. Picanha e naco de carne foram as mais requisitadas, enquanto que os mais esquisitos comeram plumas de porco preto, o belo do bitoque com ovo a cavalo e fillet mignon (palavra esta que o Baptista após uns copos de vinho já não consegue pronunciar correctamente). Do cardápio das bebidas, foram seleccionados o vinho caseiro carrascão, imperial, ice tea e água (para os abstémios). Das sobremesas, não há muito para escrever, pois foram consideradas "normais". A considerar que um dos nossos colaboradores esteve mais preocupado em avaliar as vistas à sua frente do que a comida, e cujas palavras sobremesa soaram a sobre a mesa. (não querendo novamente ser acusado de estar a apontar o dedo, o nome dele começa por "R" e acaba em "icardo").
Por fim, chegámos ao final do almoço, em amena cavaqueira, de estômago cheio e satisfeitos com mais um belo manjar indicado pelo nosso mestre. Contudos somos surpreendidos quando surge a sempre dolorosa sopa de letras, contas feitas, 14€ por pessoa (entradas, prato, sobremesa e café). É certo que abusámos, mas consideramos excessivo, tendo em conta que o Minas não partiu nada.
Conclusão, a comida é boa e recomenda-se, mas pé no travão se não lá se vai o pé de meia.
PS. Se forem de carro, vejam bem onde é a saída, se não arriscam-se a ficar atolados ou a fazer a avenida em contra-mão.
Pontuação:

Visto que este se trata do meu primeiro comentário, terei o maior cuidado com a escrita, pois estou informado que existem alguns críticos de escrita no nosso requintado grupo de, como está escrito no Blog e que passo a citar, "encher a mula".
ResponderEliminarFoi, de facto, mais um grande momento de convívio e loucura. Tenho a dizer que nos nossos almoços tudo pode acontecer, tudo mesmo, o problema seriam os restantes clientes, pois provavelmente não estariam mentalemente preparados para serem presentados com tais momentos de deboche e montagem. Mas pensamentos pecaminosos à parte ,tenho a dizer que é um grande grupo e que com estes GAJOS, e algumas meninas, estes momentos são tudo menos monótonos.
Em relação à comida tenho a acrescentar que era de facto de bom trago, ao contrário do preço. Não fosse o facto de certos alimentos terem certas parecenças com outros animais, relativamente às caracoletas, e seria quase perfeito. Ai Minas, Minas...um dia tu serás capaz de ver a diferença.
Só mais uma coisinha...eu comi uma, quase, fatia do mais belo e doce gelado de seu nome "Romantica", já que não foi referênciado no texto.
E prontos assim foi mais um almoço na companhia destes camaradas, partindo assim de seguida para mais uma tarde de trabalho. E claro, estávamos mesmo cheios de vontade para tal situação.
Muito obrigado pelo tempo dispendido na leitura deste meu comentário, outros se seguirão.
Hugo Ferreira, o mais recente membro deste grupo!
O Ribeiro no seu melhor com pormenores!! :-)
ResponderEliminarObrigado a todos pelo companheirismo que denotam todos os dias, mesmo no local de trabalho.
Parabéns á Inês e á Brigida pela sua agradável companhia..
Está visto que há pessoas que não sabem distinguir o que é ou não berbigão!... isso é aquele marisco... aquele em que não se pode ter duvidas... :D
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